domingo, 15 de novembro de 2009

Feira Internacional de Transporte apresenta novidades sustentáveis para diminuir o impacto ambiental dos caminhões.

Texto e foto por Alexandre Ferrari


Caminhoneiros sustentáveis.
Sim, isso é possível!
Foi o que mostrou a 17ª Fenatran - Feira Internacional de Transporte - que aconteceu em São Paulo no mês de outubro.
Multinacionais do setor dos transportes apresentaram uma série de alternativas sustentáveis para os caminhoneiros, como o Daily Elétrico, primeiro caminhão elétrico movido a energia 100% limpa e renovável da América Latina. O veículo, desenvolvido em parceria pela Iveco e pela Itaipu Binacional, possui três baterias recicláveis que, ao serem carregadas por aproximadamente oito horas, rodam cerca de 100km com emissão zero de poluentes. Mesmo ainda estando em desenvolvimento, a nova tecnologia já despertou o interesse de algumas empresas do setor de distribuição e alimentação do Brasil, caracterizando um avanço no setor caminhoneiro do país. Porém, devido a sua capacidade de rodar apenas pequenas distâncias, sua utilização é aconselhada em centros urbanos, principalmente em regiões onde o custo da energia elétrica valha a pena, como Sul, Sudeste e Norte.
O FPT Cursor 8, foi uma solução sugerida pela Iveco para a região Nordeste. um motor totalmente movido a etanol de consumo mais rápido que faz com que o custo-benefício compense para aqueles que trabalham na produção de cana-de-açúcar.
As novidades da Iveco, no setor dos motores, não param por aí. O motor híbrido diesel-elétrico, já utilizado em caminhões europeus, recupera energia nos momentos de frenagem, através de um conversor elétrico que alterna o uso de diesel e eletricidade para o funcionamento do caminhão, tornando possível a redução em até 30% do consumo de combustível e, consequentemente, as emissões de poluentes. Outra inovação é o motor movido a gás natural que, em testes, provou uma redução de 84% nas emissões de óxido de nitrogênio e 96% de material particulado. Este tipo também é muito utilizado na Europa, onde existe maior subsídio para gás natural.

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